Este blogue surge como prolongamento natural das actividades inerentes ao Curso de Educação e Formação de Cozinha (Nível 2 - Tipo 3) da Escola Secundária de Lousada e visa ser um espaço de partilha e de promoção do espírito de iniciativa destes alunos, ao divulgar o resultado de algumas actividades de carácter multidisciplinar, que articulam competências curriculares com as competências para o espírito empreendedor ao longo da vida e participação cívica na sociedade.



domingo, 19 de dezembro de 2010

Concurso Mesas de Natal 2010

O Concurso de Mesas de Natal, realizado no passado dia 17, contou com a participação de 24 turmas e revelou muita criatividade e novos talentos.
Parabéns aos vencedores: 9º C, 11º GPSI e 9º G (CEF de Cozinha)!








11º GPSI






quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Actividades de Natal

   No próximo dia 17 de Dezembro, realiza-se mais um magnífico evento que, habitualmente, regista uma adesão considerável. Aguardamos com expectativa e alguma ansiedade o já famoso “Concurso de Mesas de Natal”!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

S. Martinho


Com bela pastelaria e boa castanha assada
celebrámos o S. Martinho,
na Secundária de Lousada!








 Bolo de Castanhas
Composição:
·         750 g de castanhas
·         100 g de margarina
·         7,5 dl de leite
·         100 g de chocolate
·         100 g de açúcar
·         1/2 vagem de baunilha

Preparação:

   Golpeie as castanhas e coza-as em água temperada com sal. Escorra-as e descasque-as. Leve-as novamente ao lume, cobertas com leite previamente fervido com baunilha. Quando as castanhas estiverem quase desfeitas, retire-as do tacho, escorra-as e reduza-as a puré. De seguida, acrescente o chocolate derretido, em banho-maria, com um pouco de água. Entretanto, bata a margarina com o açúcar até obter um creme e junte-o à mistura anterior.
   Unte uma forma com margarina e deite-lhe dentro o preparado. Reserve, de um dia para o outro, em sítio fresco ou no frigorífico.
   Decore com castanhas cozidas raladas.



 Broinhas dos Santos
Composição:
·         600 g de açúcar
·         1 chávena de mel
·         0,5 dl de leite
·         1 colher (de sopa) de canela
·         1 colher (de sopa) de erva doce
·         1 colher (de sopa) de bicarbonato
·         100 g de nozes
·         250 g de farinha de trigo
·         350 g de farinha de milho fina

Preparação:

   Leve ao lume (até levantar fervura) o açúcar, o mel e o azeite. Deixe arrefecer e, quando a mistura estiver morna, junte-lhe um copo pequeno de água (1 dl), a canela, a erva-doce, o bicarbonato e as nozes grosseiramente picadas. Peneire as farinhas para uma tigela e regue com o preparado anterior, que deve estar frio. Amasse tudo muito bem e faça pequenos bolinhos ovais, com a forma tradicional das broas, que devem ser calcados com as costas de um garfo de um dos lados.
    Unte tabuleiros de ir ao forno com azeite e disponha as broinhas. Leve a forno bem quente por uns minutos apenas, para que não fiquem duras.

   Nota: se a farinha de trigo que usa já tem fermento, utilize apenas metade da quantidade de bicarbonato de sódio.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Exaltações sazonais...


 
"Estação de neblinas, doce e fecunda!
Companheira íntima do sol, com ele vais,
Quando ele abençoa e inunda
De frutos as videiras junto dos beirais..."
"Ode ao Outono", Jonh Keats




Charlotte de Castanhas
Composição:

Preparação:
            Escalde as castanhas para lhes tirar as peles, coza-as em leite e reduza-as a puré. De seguida, acrescente o açúcar, leve ao lume, sem deixar de mexer, até engrossar. Retire, adicione a manteiga, o chocolate derretido em duas colheres de leite e ligue tudo muito bem.
            Seguidamente, unte uma forma de pudim de 1,2 l e forre o fundo e as paredes com papel devidamente untado. Apoie os biscoitos, ligeiramente molhados no rum, água e açúcar, nas paredes da forma, verta o preparado de castanhas e cubra com mais biscoitos (menos molhados que os anteriores). Corte um disco de papel do tamanho da boca da forma, coloque-o sobre a charlotte e isole com a tampa da forma.
            Decore com natas batidas.

A nossa fabulosa cozinha pedagógica



domingo, 5 de dezembro de 2010

Entrevista ao Chefe Januário Freitas

§      No termo da formação do Curso de Cozinha e Pastelaria (2007-2010), o Chefe Januário Freitas, actual formador do CEF de Cozinha, partilhou um pouco da sua experiência... 

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 Como surgiu o gosto pela gastronomia?
O gosto pela cozinha manifestou-se precocemente, quando me sentava ao lado da minha avó e ficava a vê-la cozinhar nos potes. Muito cedo comecei a mexer nos alimentos: primeiro a fazer um bolo para a família, depois a misturar ingredientes para ver se ficava bom, o que nem sempre acontecia.

§     Tendo em conta a ampla experiência que, entretanto, foi adquirindo ao longo de um vasto percurso enriquecido por alguns prémios conceituados, que qualidades considera fundamentais a um bom chefe de cozinha?
Na minha opinião, é muito importante gostar daquilo que fazemos e, em particular, nesta área uma vez que é uma profissão cansativa e exigente, em que se trabalha, essencialmente, ao fim-de-semana, quando a maior parte das pessoas descansa e se diverte. Ser curioso é também uma qualidade fundamental, gostar de experimentar novos sabores, texturas e aromas, pois tanto a cozinha como a pastelaria são áreas onde a imaginação não tem limites.
 
§     Decorridos quase três anos de formação, como avalia o trabalho desenvolvido até agora?
Só posso fazer uma avaliação muito positiva, tendo em conta o facto de não se ter registado abandono escolar e considerando os elevados níveis de interesse evidenciados pela generalidade dos formandos.

§     Quais as principais dificuldades com que se deparou e como as superou?
No que diz respeito aos aspectos menos positivos, no início da formação sentimos algumas incertezas relativamente à mecânica do curso, que considero normais e que surgem sempre que iniciámos um percurso totalmente novo. No entanto, rapidamente se dissiparam com a experiência e dedicação.
A falta de um espaço específico e devidamente preparado para as aulas práticas constituiu, igualmente, motivo de alguma preocupação. Contudo, com o apoio da Direcção e a boa vontade de todos conseguimos improvisar uma cozinha e concretizar aulas práticas onde conseguimos concretizar os objectivos.


§     Ao longo do curso, participou em eventos e dinamizou várias actividades gastronómicas. Que momentos deste percurso destacaria como mais marcantes?
De facto, foram muitos os momentos em que tivemos oportunidade de mostrar as competências adquiridas nas aulas práticas. Salientaria a nossa participação na “Feira do Emprego”, o apoio que a turma tem dado ao nível de serviços de coffee-breack, em eventos de carácter formal que ocorrem na escola e, obviamente, o primeiro prémio atribuído, nos dois últimos anos lectivos, aquando da participação no “Concurso de Mesas de Natal”.


§     A nova escola incluirá uma cozinha pedagógica que contribuirá, certamente, para uma formação mais efectiva e mais profícua. Para além deste excelente motivo, indique-nos mais duas razões para a continuidade do Curso de Técnico de Restauração.
Em termos de empregabilidade, temos vindo a sentir uma crescente procura de técnicos de cozinha. Por outro lado, da experiência que temos tido, decorrente do acompanhamento que é feito aos formandos durante a Formação em Contexto de Trabalho, constatámos, pelas opiniões dos responsáveis pelos estabelecimentos onde decorrem os estágios, que há, ainda, muitas lacunas ao nível da formação, pelo que é necessário apostar cada vez mais neste tipo de cursos.